quinta-feira, 5 de junho de 2014

Eve no jikan (Time of eve)


 Em um futuro não muito distante, andróides entraram em uso comum. Rikuo Sakisaka, que assumiu robôs para concedido para toda a sua vida, um dia descobre que Sammy, seu android doméstico, vem atuando de forma independente e indo e vindo por conta própria.
Ele encontra uma estranha frase registrada em seu registro de atividades, "Você está gostando do Tempo de Eva?". Ele, junto com seu amigo Masakazu Masaki, traça os movimentos de Sammy e encontra um café incomum, "The Time of Eve". 


Nagi, a barista, informa-lhes que a regra principal do café é não haver discriminação entre os seres humanos e andróides. Dentro do café, andróides não exibem seus anéis de status e, quando os clientes sair, a porta é automaticamente bloqueado por dois minutos para impedir que alguém a segui-los a descobrir a sua verdadeira natureza.


Com seus 106 minutos de filme, Yasuhiro Yoshiura consegue nos mostrar com elegância como seria a convivência entre andróides e humanos, que digo que não demorará para acontecer. O Rikuo, o personagem principal, no começo é um belo chato por não querer, que a Sammy tenha ao menos pensamentos próprios. Ao longo do filme é possível perceber como os andróides são... no mínimo maltratados, pelos seus respectivos donos. Fiquei perplexa em algumas cenas, quando os indivíduos riam e tratavam os robôs com uma superioridade inexistente.


Logo nos é apresentado os personagens que frequentam o café. A vida de cada um é superficialmente narrada, com algumas exceções. Essa parte me agradou muito, por você não saber se quem frequenta o café é humano ou não. Ou seja, as relações ali, e todo o contexto, junto com sua principal regra : "Não haver descriminação entre humanos e andróides", torna aquele lugar um oásis.

Akiko com sua fofurice *---*

A comissão de ética, age como os vilões nesse longa metragem. Uma organização que ao meu ver, só serve para fazer propagandas idiotas enfatizando, a importância de não se dar valor aos robôs.

"isso não é amor..."

Eles e inclusive o Rikuo, sentem um tipo de medo misturado com inveja, de os andróides roubarem seu lugar no mercado, ou algo do tipo. Obviamente nosso protagonista, consegue lidar com esse defeito e tudo volta as mil maravilhas.

A comissão de ética e seus recalques... Não falo nada



Eu sou um gatoo!!


Enfim esse é um daqueles filmes que você assiste e dependendo da sua sensibilidade, você chora. Mesmo sendo relativamente curta a duração, nos é apresentado algumas "mini" histórias, para o telespectador não ficar totalmente alienado . Tudo é interligado.  




Eu como uma boa shippadora, shippei com todas as minhas forças o Rikuo e a Sammy. Eles são tão fofos juntos. Mas já vou logo avisando para a infelicidade de alguns que esse filme não se encaixa no gênero romance, e por isso se você estiver querendo vê-lo porque achou bonita a imagem deles dois, e acha que se trata de um romance, me desculpe. Mas se você estiver disposto a assistir um bom filme, com um bom drama, uma boa temática, e uma animação bonita: Assista.


Porém infelizmente o filme terminou com crateras enormes de dúvidas e um fim malfeito. Confesso que não acreditei quando vi que faltava apenas 2 minutos para este finalizar, e nenhum desfecho tinha sido feito. Pelo contrário, mais e mais fatos foram chegando, e em vez de um final feliz ou triste, temos algo uma incógnita. Talvez por isso, Eve no jikan não tenha me agradado tanto, mas levando em conta toda a história e o drama que conseguiu de certa forma nos mostrar o que o Yoshiura queria, ele é bom. Mas só isso.



Mas o que realmente me agradou no filme foi o café. Um lugar bonito e onde todos podem encontrar o seu lugarzinho. É como uma grande família. 

Apesar das inconsistências do final, eu gostei do filme. Sua ideia é promissora, e não é a toa que muitos prestigiam o filme. Recomendo que todos assistam.


Nota: 07/10
Direção: Yasuhiro Yoshiura
História e roteiro: Yasuhiro Yoshiura
Estúdio: Rikka direções inc.
Tipo: Longa Metragem
Duração: 106 min

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